É uma impossibilidade física. Amar implica dar-nos, entregar-nos a alguém, incorporar o outro em nós. Não se pode perder isso. Por mais que nos afastemos seremos sempre parte um do outro. Por mais que pensemos que acabou, que não dá mais para partilhar a vida e o espaço, deixar de amar é impossível. E assim soltamos os amores sem os perdermos e vamos acumulando afectos por aí. Afectos grandes, profundos e, acima de tudo, eternos.
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Porque é preciso.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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